sábado, 1 de maio de 2010

Poesias que nunca mudam...


Ele a imagina como sua estrela,
distante, mas sempre está ali, bela.
Mesmo no céu azul do dia,
escondida,
brilha.

Todas as noites, pode vê-la novamente.

E ela, cujos olhos brilham,
ora de felicidade,
ora pelas lágrimas,
ama-o tanto quanto.

Tão forte,
tão claro,
tão forte...

São lugares que não podem alcançar,
lugares que são rabiscos em suas imaginações,
traços fortes de saudades,
um pensando no dia-a-dia do outro.

Onde estará agora?
Escapa o outro pensamento - estará pensando em mim?

Nas horas solitárias,
cheias de minutos arrastados,
existe fogo e gelo,
certeza e dúvida,
sorriso e lágrima - estes dois últimos, às vezes, ao mesmo tempo.

Musiquinhas confortam, nem melhoram, nem pioram. Suas palavrinhas tem cores próprias, os pianos e guitarras, levando a novas texturas e imagens de um lugar, um lugar que nunca é o mesmo, mas onde sempre estão juntos.

**

Comentários adicionais: Toda vez que penso em distância + amor + solidão, sai algo muito parecido com isso aqui que você provavelmente acabou de ler. Estava evitando postar essas coisas, mas parece que não consigo mesmo fugir disso (risos), pra quê esconder? Bobinho, meloso, romântico e óbvio, mas verdadeiro. Esse sou eu.
A poesia acabou servindo para duas coisas: além de ser mais uma das biribagunizilhões de reflexões minhas sobre minha situação, caiu como uma luva na vida de minha nova amiga, Anne - pra ela ver que sei contar histórias com palavras bonitas (risos).

3 comentários:

  1. Nossa, que tocante *-*
    Eu realmente adorei (:
    Beijo :*

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  2. Jack, muito bem escrito! Cada trecho encaixa bem e a idéia é bem como a real. E "existe Fogo e Gelo" é uma coisa meio Edward&Bella na minha cabeça. hauhauahauahau.
    Gostei bastante. Ah! tem um texto seu que eu amo muito, eu acredito que o título seja "Anjo" ou algo nessa linha, tem um tempinho que vc escreveu.

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