segunda-feira, 1 de março de 2010

The Hardest Part

OBS: essa carta é para a mãe da Dani, quem visita o blog deve saber quem é (risos). Não é propaganda enganosa... será que conquisto ela?

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Oi, sou o Jack.
Talvez já tenha ouvido falar de mim por aí, ou visto a Dani lendo umas das minhas cartas, ou até lido uma delas. De qualquer forma, vamos lá.

Algumas vezes já, como qualquer pessoa, sofri desilusões amorosas. Dizem que para saber do que realmente se trata, precisa sofrer pelo menos uma dezena de vezes, mas quem é sábio aprende com o erro dos outros né? Quem criou essa frase devia ter anexado a exceção da regra em relação a desilusões.
Daí eu pensava nos filmes, em quantas vezes assisti aqueles romances inacabados e aqueles belíssimos. Os primeiros, tristes e sem fim, deixam aquele vazio quando o filme termina. Então penso "Será que a vida é assim? Será que minha busca por amor verdadeiro é apenas uma fase da adolescência?"
Mas e Titanic? E Diário de uma Paixão? E o filme preferido da Dani, Dança Comigo? O único que envolve adolescentes é Diário de uma Paixão, e é apenas no começo, pois os anos depois passam dolorosamente devagar, mas o amor não morre. Fica a pergunta: Será que os filmes mentem tanto?
Crepúsculo até exagera um pouco, mas os romances para a vida toda não são farsas. Talvez não venham tão facilmente, talvez não comecem com tanto charme ou com diálogos inteligentes, talvez não se resolvam em uma hora e meia, mas valem a luta e todo o esforço.

A vida real é bem mais difícil.
Quebramos a cara várias vezes, nem sempre se recuperando tão rápido. Amor existe em todos os cantos, amor pelos nossos pais, nossos irmãos, amigos e amigas. Esse tal amor por uma única pessoa, o que nos leva a namorar e casar com ela um dia, é o mais difícil de conseguir e manter vivo. Altos e baixos o tempo todo, mas é amor.

OK, deixando claro meu pensamento sobre o amor, que tal saber um pouco sobre mim?

Apesar de meu apelido, Jack, ter várias referências na cultura pop, me assemelho em pouco ou nada com elas.
Jack Bauer: rude e grosseiro, se achando o machão; nada a ver comigo.
Jack Sparrow: mulherengo e mentiroso; mentiroso, não, mulherengo, nem um pouco.
Jack Estripador: sem comentários.
Jack Shepard (do Lost): às vezes eu fico chorando por nada, já fiquei perdido, já fui trocado por outro garoto pela garota que gostava, e para por aí.
Jack Johnson: adora um violão, uma boa música e momentos relax. É o mais parecido comigo.

Mas é muito genérico me definir assim.

Quero viver escrevendo, é o que mais gosto de fazer, mas ainda estou indeciso sobre que rumo tomar no final do terceiro ano. Faculdade de Letras? Talvez.
Sou cinéfilo, e consequentemente, sou bem chato para filmes (risos). Também adoro uma boa música, como arte mesmo, não apenas comercial.
Na maior parte do tempo, não levo a vida muito a sério - tenho uma facilidade um tanto absurda para superar problemas (à esse ponto já estou acostumado). Brincadeiras à parte, têm momentos em que a vida me parece tão bela quanto simples. Olhar para a lua nunca perde o encanto para mim, assim como olhar para as estrelas e escrever alguma poesia a respeito - outra coisa que adoro, poesias. Esqueci de mencionar que me amarro num bom livro. Até vou publicar algum dia.

Quando penso no futuro, penso na Dani. Tá certo que no meu primeiro amor, pensava essas coisas também, e no segundo, e no terceiro, enfim. O fato é que nunca antes pensei tão seriamente. Começou com brincadeiras sobre viajar pelo Brasil, como mochileiros ou o que fosse. Depois falamos em ir para a praia, deitar na areia e ver as estrelas (acostume-se com o excesso de açúcar em nossas viagens). Anel de compromisso, casa, etc, já pensamos pelo menos mil vezes em tudo isso. Por enquanto, é apenas um sonho bem distante, e também é uma das razões de eu estar escrevendo isso para você.
Namoro à distância não é fácil, na verdade, é irreal e absurdo.
Deve ser por isso que as pessoas gostam de se encontrar uma hora ou outra. No meio de tudo, é meu sonho mais próximo da realidade, mas não posso simplesmente aparecer e esperar ser bem-vindo.
Gastei no mínimo uns cem reais com sua filha já - nada mal para um mês de namorico né? (risos) Foram cartas e presentes, mas o principal, as duas vezes que falei com ela no telefone. Interurbana para celular é uma fortuna, mas na hora não importava. Nossas conversas sobre a lua, sobre nossa banda preferida, a risada dela no telefone... tudo, simplesmente tudo é perfeito.

Gosto muito da Daniela. E é com toda sinceridade, que peço pela chance de me apresentar formalmente (por telefone, por enquanto) e se merecer, ser bem-vindo quando resolver dar um pulinho aí.

Diego Lopes Silveira - mais conhecido por Jack.

3 comentários:

  1. haha, se ela rir quando ler bom sinal. Diz pra Dani ficar de olho nela quando receber a carta =D

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  2. OHW *-*
    ahsuahsuhasuhashuahs
    ke legal a Tia Gorete vai gostar de vc sim.
    Agora ja num digo o mesmo do tio...hm KKKK'
    Zuei!

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  3. zoou nada, morro de medo ow :O auhauha

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