Uma coisa que me fez pensar ontem.
Lembrando das coisas da vida, passou pela cabeça a imagem de um bebê sorrindo. Logo, outro pensamento tosco seguiu: quem diz para os bebês sorrirem?
Uma criaturinha tão nova não tem noção de mundo, não sabe escrever "alegria", muito menos tem ideia do que significa a palavra, ainda assim, faça uma bobiça e lá está ela estampada em seu rosto.
Quando estamos na barriga de nossas mães, reagimos a estímulos, como a voz de nossos pais, seja apenas as nossas primeiras conversinhas, ou uma canção sussurrada pela mãe.
Também li outra vez que supostamente, transferimos memórias a nossos filhos - o que foi comprovado com ratos de laboratório, pai é jogado num labirinto, filho, meses depois, já sabe onde é a saída sem nunca ter entrado lá antes.
Será que isso poderia explicar a sensação de Deja Vu que temos no decorrer da vida? Ou é só o cérebro pregando peças na gente, afinal, sempre passamos pelo mesmo lugar várias vezes - ele se confunde e reagimos àquilo com aquela sensação estranha de que já aconteceu. Esta sensação não dura cinco segundos, e some.
Pense num bebê.
Pense nele sendo colocado no colo da mãe pela primeira vez (pelo lado de fora).
Sorrisos?
O pensamento seguinte que me cortou completamente da felicidade,
foi o de um bebê que não sorri. Foi uma das coisas mais horríveis que eu poderia ter pensado.
Infeizmente, é o mundo que vivemos. Crianças que não tem pai nem mãe, são abandonadas onde quer que tenham nascido, ou crescem em amargura para um dia tirar sua própria vida - se é que se pode chamar isso de vida. Vejamos:
vida
1. O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres.
2. Modo de viver.
3. Comportamento.
4. Alimentação e necessidade da vida.
5. Ocupação, profissão, carreira.
6. Princípio de existência, de força, de entusiasmo, de actividade!atividade (diz-se das pessoas e das coisas).
7. Fundamento, essência; causa, origem.
8. Biografia.
Eu acredito na vida não como o espaço de tempo entre a chegada e a saída desse mundo (se é que existem outros), mas sim, como algo que tenha uma essência, um objetivo. A vida para mim tem começo, meio e fim, mas no "meio", viver não é entrar na faculdade, lançar um sistema de pesquisa na internet e ficar milionário, é apenas ter amigos, ter testemunhas para sua vida, desde as coisas importantes às coisas mundanas e rotineiras.Quando a vida de uma pessoa assim chegar ao fim, alguém vai sentir falta. Geralmente sou humilde (risos), mas me considero uma boa pessoa e fico feliz em saber que faço diferença na vida de outras pessoas.
Engana-se quem não acredita em algum tipo de magia no mundo. Como pode então, eu sentir um amor tão imensurável por uma única pessoa? Como pode eu sentir total paz de mente e corpo quando estou dando uma de crianção com meus amigos, ou vendo um filme de terror horrível com eles? Ainda mais, como posso olhar para as estrelas, quase todas as noites, e continuar fascinado?
Alguns tem uma visão mais material das coisas. São só pontinhos brilhantes. É apenas um sentimento. É apenas seu cérebro pregando peças.
Cada um, cada um.
Estou aqui, vivendo, para um dia olhar para trás e sentir que deixei boas memórias para trás. Que bom seria se todo o mundo pensasse assim né? Se todos quisessem fazer da vida dos outros uma boa vida?
Estou longe de ser um messias, mas é algo bacana de se ter na cabeça, ou de colar na geladeira com sua caligrafia torta: "Magia existe."
Chorei ;-; kk
ResponderExcluirMuito lindo. Ótima visão e um excelente texto.
ResponderExcluirEu tava pensando sobre isso outro dia também... a gnte complica tanto a vida né... Uma coisa que é tão simples, e nós já nascemos sabendo. Quando somos pequenos, apenas sorrimos e todos os problemas ao nosso redor se dissolvem. Todos ficam felizes quando simplesmente sorrimos ou abraçamos.
ResponderExcluirA vida e como um livro, muitos vêem somente a capa, mas os amigos de verdade sabem de cor cada linha, cada página.
beeijos!!